As eleições ocupam o interesse de quase todas as pessoas. Vemos nas redes sociais aqueles que defendem "com unhas e dentes" seu partido e candidato. Postam fotografias, comentários, criticam , apontam erros e acertos, fazem movimentos para "detonar" o adversário que consideram não merecedor do voto do povo; promovem passeatas, buzinaços, caminhadas, enfim, conseguem mobilizar milhares de pessoas . No horário político, cada um apresenta o que sabe que atrairá o eleitor, promete mais postos de saúde, segurança, melhoria no ensino, acenam com programas para incentivar a construção, desenvolver a cidade. Oferecem um "sonho", enfim, tudo aquilo que em princípio seria a obrigação dos que desejam um cargo de tal responsabilidade e não um favor ao povo, como em alguns momentos eles deixam transparecer.
Ainda ontem, li e achei muito interessante o que uma amiga postou numa rede social: a sugestão de que todos pudessem defender seus candidatos, seu partido político, mas que não ficassem inimigos por causa disso. Lembrou que a democracia se faz com respeito ao outro e nisto penso eu, está a beleza do poder.Ela está certíssima, e seria muito bom se conseguíssemos respeitar a opinião dos outros, mesmo que esta fosse contrária à nossa, afinal ninguém é dono da verdade, e não podemos dizer que este ou aquele é o melhor candidato. É o melhor no nosso ponto de vista. E fim.
Nós sabemos tudo o que a cidade precisa. Nos apertamos nos ônibus, nas filas do metrô,ficamos presos nos intermináveis engarrafamentos. E não é de agora. Faz muito tempo. Quantos morrem por falta de atendimento e de leitos de CTI? E as escolas? Elas vêm oferecendo aos estudantes tudo o que precisam para o seu sucesso escolar? Oferecem um ensino de qualidade? São lugares seguros? Equiparam-se às escolas particulares, aquelas chamadas "top"? Podemos sair às ruas com tranquilidade sem nos preocuparmos com nossa segurança? Estamos também seguros em nossas casas? Todos têm água e esgoto? moradia digna? E o salário do funcionalismo público? Será que os que estão nos mais altos escalões do poder aceitariam viver com o salário dos funcionários? Por que será que durante anos e anos, não importa qual partido está no poder as greves por melhores salários sempre acontecem? E as promessas são sempre as mesmas. Pois é, no discurso dos candidatos, tudo isso está presente,mas...
Não tenho nada contra a discussão política nem contra os políticos, mas tenho tudo contra os politiqueiros e oportunistas. Considero a discussão saudável e necessária, desde que seja feita de maneira respeitosa e ética, pois não podemos jamais nos esquecer que, a despeito da nossa vontade, o poder que agora vamos outorgar aos candidatos, emana do povo-que somos nós, agora objeto do desejo dos candidatos. Nos sentimos bajulados, adulados, percebidos. Nosso voto vale ouro - pois ele dará ao candidato o tão almejado cargo político. O problema é que, superada esta etapa, muitos se esquecem dos verdadeiros detentores do poder e do fato de que estão ali com uma outorga para que possam nos representar.
Se é uma utopia acreditar que todos que submetem seu nome ao povo, realmente estão ali na defesa do interesse coletivo, sem se preocuparem com os polpudos salários que podem auferir em tal função, é também tentar ser " mais realista do que o rei " afirmar que não existem candidatos que desejam algo de realmente bom para o povo, que acreditam que têm uma missão a cumprir, querem trabalhar pela comunidade, que têm um ideal. Talvez esta descrença aconteça por sabermos que os salários da maioria dos políticos no Brasil é astronômico, quando comparados a um salário mínimo. E como o assunto é atualíssimo, andei pesquisando na Web para saber como funciona a questão nos outros países. Li que na Cidade do México, não há salário para vereador; em Estocolmo há uma ajuda de custo cujo valor representa apenas 10% da renda de um assalariado sueco(que certamente não é um salário tão mínimo quanto o nosso) e que em alguns países são escolhidas pessoas que vão representar a comunidade, independentemente de salário. É o que aqui chamamos de voluntários. E ações voluntárias sempre funcionam bem, basta observar as diversas entidades realmente filantrópicas que sobrevivem, isto porque existem cidadãos que cedem seu tempo, seu trabalho, seu momento de lazer para se dedicarem àqueles mais necessitados. Há alguns dias, vi na televisão a ação de pessoas que dedicaram seu dia para a reforma de um instituto que atende estudantes cegos. Eles consertaram, pintaram, organizaram, enfim, proporcionaram um ambiente muito melhor aos estudantes do lugar, mesmo sabendo que muitos deles não veriam o efeito de seu trabalho. E isto sem muito alarde, apenas pela alegria de servir e o compromisso com o próximo. Vemos exemplos de pessoas que todos os dias distribuem alimentos nas ruas, outros que fazem corte de cabelos, trabalham em bazares comunitários, ensinam ofícios, fazem enxoval para bebês, enfim, não falta generosidade de pessoas que sempre têm um tempo a mais para ajudar a quem precisa. A televisão sabe muito bem disso e já vem premiando e destacando os bons exemplos, ações de cidadania, incentivando o voluntariado.
Tenho algumas ideias para a seleção de candidatos a cargos eleitorais e que muitos considerariam mirabolantes . Com certeza elas seriam refutadas, sob as mais diversas alegações, mas, não seria interessante se houvesse um vestibular para a escolha de candidatos a candidato? Pensa bem: um funcionário público para ocupar um cargo, precisa submeter-se a uma maratona de estudos, provas massacrantes, exames médicos, psicotécnicos etc,etc, etc; existem cargos que exigem atestados de bons antecedentes, investigação social e sei mais o quê. Que tal se passássemos a exigir dos nossos candidatos mais ou menos isso? Primeiro: atestado de ter sido um bom filho, porque se alguém não foi bom para seus pais, não será bom para mais ninguém. Atestado de ter sido um bom aluno, daqueles que sabiam respeitar seus colegas e professores. Não que eu pense que quando crianças fossemos santos, mas, desde muito cedo já demonstramos a que viemos nesta vida. Imprescindível uma declaração, assinada por pessoas idôneas de que o candidato é um amigo solidário, prestativo, "pau para toda obra". Atestado de ser um bom vizinho, de ser alguém que respeita a ecologia, que gosta de animais(principalmente de cães e gatos) , de cuidador comunitário e comprovação de ter sido voluntário em alguma ação de cidadania pelo menos três vezes durante sua vida pregressa. Ultrapassados tais requisitos ai sim, o candidato a candidato estaria "liberado" para submeter seu nome à aprovação do eleitorado.
Enquanto isso não acontece e creio que jamais acontecerá, sugiro que façamos uma pesquisa sobre aqueles que estamos pensando em dar nosso aval para nos representarem. De onde vem seu interesse pela coisa pública? Ele trabalha ou quer fazer do cargo político um meio de vida? Um jeitinho de "encanar" as pernas. Se é candidato à reeleição, qual a sua evolução patrimonial? Se está rico, de onde veio o dinheiro? Enfim, basta ler um pouco mais,ficar um pouco mais atento. Um candidato é antes de tudo uma pessoa, alguém com uma história e é esta história que nos dará os fatos que apreciaremos, antes de dar a ele o sagrado direito de, em nosso nome exercer algum poder.
Ainda ontem, li e achei muito interessante o que uma amiga postou numa rede social: a sugestão de que todos pudessem defender seus candidatos, seu partido político, mas que não ficassem inimigos por causa disso. Lembrou que a democracia se faz com respeito ao outro e nisto penso eu, está a beleza do poder.Ela está certíssima, e seria muito bom se conseguíssemos respeitar a opinião dos outros, mesmo que esta fosse contrária à nossa, afinal ninguém é dono da verdade, e não podemos dizer que este ou aquele é o melhor candidato. É o melhor no nosso ponto de vista. E fim.
Nós sabemos tudo o que a cidade precisa. Nos apertamos nos ônibus, nas filas do metrô,ficamos presos nos intermináveis engarrafamentos. E não é de agora. Faz muito tempo. Quantos morrem por falta de atendimento e de leitos de CTI? E as escolas? Elas vêm oferecendo aos estudantes tudo o que precisam para o seu sucesso escolar? Oferecem um ensino de qualidade? São lugares seguros? Equiparam-se às escolas particulares, aquelas chamadas "top"? Podemos sair às ruas com tranquilidade sem nos preocuparmos com nossa segurança? Estamos também seguros em nossas casas? Todos têm água e esgoto? moradia digna? E o salário do funcionalismo público? Será que os que estão nos mais altos escalões do poder aceitariam viver com o salário dos funcionários? Por que será que durante anos e anos, não importa qual partido está no poder as greves por melhores salários sempre acontecem? E as promessas são sempre as mesmas. Pois é, no discurso dos candidatos, tudo isso está presente,mas...
Não tenho nada contra a discussão política nem contra os políticos, mas tenho tudo contra os politiqueiros e oportunistas. Considero a discussão saudável e necessária, desde que seja feita de maneira respeitosa e ética, pois não podemos jamais nos esquecer que, a despeito da nossa vontade, o poder que agora vamos outorgar aos candidatos, emana do povo-que somos nós, agora objeto do desejo dos candidatos. Nos sentimos bajulados, adulados, percebidos. Nosso voto vale ouro - pois ele dará ao candidato o tão almejado cargo político. O problema é que, superada esta etapa, muitos se esquecem dos verdadeiros detentores do poder e do fato de que estão ali com uma outorga para que possam nos representar.
Se é uma utopia acreditar que todos que submetem seu nome ao povo, realmente estão ali na defesa do interesse coletivo, sem se preocuparem com os polpudos salários que podem auferir em tal função, é também tentar ser " mais realista do que o rei " afirmar que não existem candidatos que desejam algo de realmente bom para o povo, que acreditam que têm uma missão a cumprir, querem trabalhar pela comunidade, que têm um ideal. Talvez esta descrença aconteça por sabermos que os salários da maioria dos políticos no Brasil é astronômico, quando comparados a um salário mínimo. E como o assunto é atualíssimo, andei pesquisando na Web para saber como funciona a questão nos outros países. Li que na Cidade do México, não há salário para vereador; em Estocolmo há uma ajuda de custo cujo valor representa apenas 10% da renda de um assalariado sueco(que certamente não é um salário tão mínimo quanto o nosso) e que em alguns países são escolhidas pessoas que vão representar a comunidade, independentemente de salário. É o que aqui chamamos de voluntários. E ações voluntárias sempre funcionam bem, basta observar as diversas entidades realmente filantrópicas que sobrevivem, isto porque existem cidadãos que cedem seu tempo, seu trabalho, seu momento de lazer para se dedicarem àqueles mais necessitados. Há alguns dias, vi na televisão a ação de pessoas que dedicaram seu dia para a reforma de um instituto que atende estudantes cegos. Eles consertaram, pintaram, organizaram, enfim, proporcionaram um ambiente muito melhor aos estudantes do lugar, mesmo sabendo que muitos deles não veriam o efeito de seu trabalho. E isto sem muito alarde, apenas pela alegria de servir e o compromisso com o próximo. Vemos exemplos de pessoas que todos os dias distribuem alimentos nas ruas, outros que fazem corte de cabelos, trabalham em bazares comunitários, ensinam ofícios, fazem enxoval para bebês, enfim, não falta generosidade de pessoas que sempre têm um tempo a mais para ajudar a quem precisa. A televisão sabe muito bem disso e já vem premiando e destacando os bons exemplos, ações de cidadania, incentivando o voluntariado.
Tenho algumas ideias para a seleção de candidatos a cargos eleitorais e que muitos considerariam mirabolantes . Com certeza elas seriam refutadas, sob as mais diversas alegações, mas, não seria interessante se houvesse um vestibular para a escolha de candidatos a candidato? Pensa bem: um funcionário público para ocupar um cargo, precisa submeter-se a uma maratona de estudos, provas massacrantes, exames médicos, psicotécnicos etc,etc, etc; existem cargos que exigem atestados de bons antecedentes, investigação social e sei mais o quê. Que tal se passássemos a exigir dos nossos candidatos mais ou menos isso? Primeiro: atestado de ter sido um bom filho, porque se alguém não foi bom para seus pais, não será bom para mais ninguém. Atestado de ter sido um bom aluno, daqueles que sabiam respeitar seus colegas e professores. Não que eu pense que quando crianças fossemos santos, mas, desde muito cedo já demonstramos a que viemos nesta vida. Imprescindível uma declaração, assinada por pessoas idôneas de que o candidato é um amigo solidário, prestativo, "pau para toda obra". Atestado de ser um bom vizinho, de ser alguém que respeita a ecologia, que gosta de animais(principalmente de cães e gatos) , de cuidador comunitário e comprovação de ter sido voluntário em alguma ação de cidadania pelo menos três vezes durante sua vida pregressa. Ultrapassados tais requisitos ai sim, o candidato a candidato estaria "liberado" para submeter seu nome à aprovação do eleitorado.
Enquanto isso não acontece e creio que jamais acontecerá, sugiro que façamos uma pesquisa sobre aqueles que estamos pensando em dar nosso aval para nos representarem. De onde vem seu interesse pela coisa pública? Ele trabalha ou quer fazer do cargo político um meio de vida? Um jeitinho de "encanar" as pernas. Se é candidato à reeleição, qual a sua evolução patrimonial? Se está rico, de onde veio o dinheiro? Enfim, basta ler um pouco mais,ficar um pouco mais atento. Um candidato é antes de tudo uma pessoa, alguém com uma história e é esta história que nos dará os fatos que apreciaremos, antes de dar a ele o sagrado direito de, em nosso nome exercer algum poder.
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