sexta-feira, 29 de junho de 2012


  No dia 29/06/2012,as professoras da Escola Estadual Augusto de Lima de BH: Alessandra Gonçalves(Biblioteca),Anete Anjos(L.Portuguesa), Cíntia Raquel(Biologia),Sandra Alves(Filosofia e Ed.Religiosa) e Viviane Lopes(História) organizaram uma excursão à cidade de Cordisburgo, para que os alunos conhecessem o Museu Casa de João Guimarães Rosa e a Gruta do Maquiné. Foi um passeio maravilhoso, os alunos visitaram o Museu e puderam apreciar a nova exposição; receberam excelentes informações, ouviram histórias contadas pelo Grupo Miguilins, visitaram a Gruta de Maquiné e conheceram a cidade.  A atividade faz parte do projeto pedagógico elaborado pelas professoras e tem entre seus objetivos proporcionar a interação entre alunos e professoras, a aprendizagem de maneira agradável e dinâmica,a valorização das nossas belezas naturais e da Literatura.
Quanto à cidade e suas origens,extraimos do site:www.circuitodasgrutas.com.br as seguintes informações:
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Cordisburgo começou  a surgir em 1883, com o início da edificação da Capela de São José (concluída um ano depois), fundou-se o Arraial de Vista Alegre na região da Sesmaria Empoeiras – algumas fonte s citam o nome do  "Arraial do Saco dos Cochos" como o local da fundação. 
 O arraial começou a ser povoado em 1886, em terrenos distribuídos pela igreja. Em 9 de junho de 1890, um decreto do  então governador de  Minas Gerais, João Pinheiro da Silva, elevou  o  povoado  a  distrito de Cordisburgo da Vista Alegre.
O nome  Cordisburgo surgiu em  homenagem ao Sagrado Coração de Jesus, num hibridismo dos termos cordis (do latim, que  significa coração)  e  burgo  (do alemão, que significa vila ou cidade).  Sua  emancipação  como  município ocorreu em 17 de dezembro de 1938.


 Gruta do Maquiné
 Gruta do Maquiné, localizada em Cordisburgo, foi descoberta em 1825 pelo fazendeiro Joaquim Maria Maquiné, e posteriormente explorada cientificamente pelo naturalista dinamarquês Dr. Peter Wilhelm Lund, em 1834.
  O naturalista pesquisou a caverna durante quase dois anos. Em sua pesquisa sobre a paleontologia brasileira, Dr. Lund descobriu restos humanos e de animais petrificados, oriundos do período quaternário.
  A Gruta do Maquiné tem sete salões explorados, com 650 metros de extensão e profundidade de 18 metros. Suas galerias e salões são resultado do trabalho da água durante milênios. O principal elemento da formação da Maquiné é o carbonato de cálcio. Porém, a gruta também apresenta sinais de outros minerais: a sílica, gesso, quartzo e o ferro.

João Guimarães Rosa
"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.  E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.  Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo  vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser  um crocodilo porque amo os grandes rios,  pois são profundos como a alma de um homem.  Na superfície são muito vivazes e claros,  mas nas profundezas são tranqüilos e escuros  como o sofrimento dos homens."
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João Guimarães Rosa nasceu em Cordisburgo (MG) a 27 de junho de 1908 e era o primeiro dos seis filhos de D. Francisca (Chiquitinha) Guimarães Rosa e de Florduardo Pinto Rosa, mais conhecido por "seu Fulô" comerciante, juiz-de-paz, caçador de onças e contador de estórias.
Joãozito, como era chamado, com menos de 7 anos começou a estudar francês sozinho, por conta própria. Somente com a chegada do Frei Canísio Zoetmulder, frade franciscano holandês, em março de 1917, pode iniciar-se no holandês e prosseguir os estudos de francês, agora sob a supervisão daquele frade.
Terminou o curso primário no Grupo Escolar Afonso Pena; em Belo Horizonte, para onde se mudara, antes dos 9 anos, para morar com os avós. Em Cordisburgo fora aluno da Escola Mestre Candinho. Iniciou o curso secundário no Colégio Santo Antônio, em São João del Rei, onde permaneceu por pouco tempo, em regime de internato, visto não ter conseguido adaptar-se — não suportava a comida.
De volta a Belo Horizonte matricula-se no Colégio Arnaldo, de padres alemães e, imediatamente, iniciou o estudo  do alemão, que aprendeu em pouco tempo. Era um poliglota, conforme um dia disse a uma prima, estudante, que fora entrevistá-lo:
Falo: português, alemão, francês, inglês, espanhol, italiano, esperanto, um pouco de russo; leio: sueco, holandês, latim e grego (mas com o dicionário agarrado); entendo alguns dialetos alemães; estudei a gramática: do húngaro, do árabe, do sânscrito, do lituânio, do polonês, do tupi, do hebraico, do japonês, do tcheco, do finlandês, do dinamarquês; bisbilhotei um pouco a respeito de outras. Mas tudo mal. E acho que estudar o espírito e o mecanismo de outras línguas ajuda muito à compreensão mais profunda do idioma nacional. Principalmente, porém, estudando-se por divertimento, gosto e distração.
BIBLIOGRAFIA:
 - Magma (1936), poemas. Não chegou a publicá-los.
 - Sagarana (1946), contos e novelas regionalistas. Livro de estréia.
Com o vaqueiro Mariano (1947)
 - Corpo de Baile (1956), novelas. (Atualmente publicado em três partes:     - Manuelzão e Miguilim,      - No Urubuquaquá, no Pinhém e      - Noites do sertão.)
 - Grande Sertão: Veredas (1956), romance.
 - Primeiras estórias (1962), contos.
 - Tutaméia:Terceiras estórias (1967), contos. - Estas estórias (1969), contos. Obra póstuma.
 - Ave, palavra (1970) diversos. Obra póstuma.
http://www.cultura.mg.gov.br/museus-de-minas-gerais/museu-casa-guimaraes-rosa
www.releituras.com

circuitodasgrutas.com.br
grutadomaquine.tur.br

BIOLOGIA
              O passeio a Cordisburgo permitiu que os alunos do 3º ano do ensino médio observassem de perto o conteúdo estudado em sala de aula.
Durante o percurso foi possível constatar as diversas fisionomias que compõem o cerrado mineiro, dentre elas; as veredas, a mata seca(vegetação ao redor da gruta),o campo limpo, o campo sujo e o cerrado propriamente dito.
                          “Durante todo o trajeto é notável a vegetação do cerrado"(Pietra Bárbara)
                “Desde a entrada para Cordisburgo vimos à vegetação característica do cerrado: as árvores tortas com cascas grossas, ásperas de baixa estatura, as folhas ásperas e os cupinzeiros.” (Julia Cristina)
             “Em um lugar que passamos o campo estava cheio de cinzas no chão e vários galhos queimados . Isso foi bom porque vimos de perto o que estamos estudando”.  ( Gustavo Furtado)
        O trabalho sobre o cerrado iniciou com uma pesquisa no laboratório de informática da escola. Os alunos pesquisaram sobre as características da vegetação e as diversas fisionomias encontradas nesse bioma. Em seguida, as informações anotadas foram discutidas em sala de aula. Parte do território mineiro insere-se no cerrado.Grande parte já foi devas-ada, em especial pelo avanço da agropecuária moderna, queimadas, corte de árvores, abertura de estradas e surgimento ou expansão de cidades. O que leva consequentemente a per
da de sua biodiversidade.
        Visitar a terra de Guimarães Rosa fechou com excelência o estudo desse ecossistema. Em suas obras, em especial, o Grande Sertão Veredas, ele retratou fielmente as características peculiares dessa formação vegetal, que rendeu até o nome de um parque Parque Nacional Grande Sertão Veredas. Que foi criado em 1989 no intuito de preservar áreas remanescentes de cerrado e homenagear o autor que tão bem retratou a diversidade desse importantíssimo bioma brasileiro.
(Prof.ª Cíntia Raquel)
 Foi realmente muito bom o momento que passamos com os alunos e penso que atingimos todos os nossos objetivos, principalmente o de proporcionar a aprendizagem de maneira agradável. Transcrevo parte dos comentários de alguns alunos do 2º e 3º ano da E.E.Augusto de Lima:
"Cordisburgo é apaixonante.E pra encerrar, quem melhor que o mais ilustre cidadão de Cordisburgo para falar sobre a cidade e, de certa forma, a viagem: ' Cordisburgo era pequenina terra sertaneja, trás montanhas, no meio de Minas Gerais. Só quase lugar, mas tão de repente bonito. Lá se desencerra a Gruta do Maquiné, milmaravilha, a das Fadas." Pietra Bárbara 3º ano


Um comentário:

  1. Oi Anete. É o Leo do 2ºA. Adorei o post sobre a nossa visita em Cordisburgo. Foi muito bom mesmo o nosso passeio.

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